Janira, até quando?

Enquanto a ALERJ não toma nas mãos sua responsabilidade de decidir o destino dessa deputada, ela vai continuar pensando que pode decidir o que ela pensa que é bom para o povo do Rio de janeiro. Janira insuflou e invadiu o batalhão central dos bombeiros, já foi flagrada combinando com o Daciolo esticar a greve da Bahia para prolongar a greve do Rio. Em retribuição, deu à mulher dele, Cristiane Dutra Pena, um emprego no gabinete dela. Janira já ficou com o dinheiro dos seus funcionários e continua impune.

O deputado André Ceciliano pediu vistas do processo de cassação e não devolveu nunca mais. O prazo regimental está vencido, mas ninguém cobra nada. Certamente a eleição vai chegar antes da punição.

No Sindsprev, ela praticou apropriação indébita da contribuição previdenciária, denúncia já levada ao MP, que até hoje não fez nada. E agora dona Janira, eleita com 6 mil votos (entrou na aba da votação do Freixo!), dá fuga blackblocs  com prisão decretada.

Crime previsto no artigo 351 do código penal. Eles, os réus, tem o direito de tentar a fuga, mas ninguém tem o direito de ajudar na fuga, ainda mais usando carro oficial da Alerj – pago com o meu, o seu, no nosso dinheirinho! Deputado só é imune para crimes de opinião e nada mais. Se cada um  resolver interpretar decisões judiciais se transformando num Juiz em seu próprio interesse, acaba o estado democrático de direito.

Os que protestam contra a sentença do Juiz Flávio Itabaiana, não falam pela população, exausta de ver tanta depredação, baderna e a morte de um pai de família, o cinegrafista da Band que estava ali no cumprimento de seu dever de ofício, o dever de registrar os fatos e informar. Não falam pela maioria do povo do nosso estado, que repudia esse tipo de manifestação orquestrada para satisfazer ambições eleitorais.

Cabe à Alerj acelerar o passo para dar resposta a sociedade. É preciso acabar com a sanha criminosa dessa senhora.

Atenção para o poema de Eduardo Alves da Costa:

Na primeira noite eles roubam uma flor e não dizemos nada. Na segunda eles já não se escondem, invadem nossa casa, pisam nossas flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta, e aí já não podemos dizer nada!